Frentistas e demais trabalhadores em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul vão receber reajuste salarial de 5,5% a partir deste mês. Com isso, o salário da categoria passa a ser de R$ 1.775,15, já acrescidos os 30% de periculosidade. O salário dos trabalhadores noturnos ficará em R$ 2.130,15, com os 20% de adicional noturno. Esse e outros benefícios foram conquistados pelo Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Mato Grosso do Sul), junto à classe patronal, o Sinpetro/MS.
Esses valores, que fazem parte da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT vão vigorar até fevereiro de 2022. O salário do gerente geral do posto será, no mínimo, superior a 100% do salário das demais categorias (frenteitas, lavadores, lubrificantes...) ou seja, o dobro de R$ 1.775,15, que dá um total de R$ 3.550,30.
O presidente do Sinpospetro/MS, José Hélio da Silva disse que essa foi uma conquista do sindicato que teve longas reuniões com a classe patronal, até conseguir avançar nas negociações. Ele lembra que nesses tempos de pandemia, outros sindicatos, em outros Estados do país, não conseguiram sequer a reposição das perdas salariais por conta da inflação acumulada no período.
O diretor do sindicato, Gilson da Silva Sá foi mais longe, disse que em muitos estados, os trabalhadores perderam direitos conquistados. Em Mato Grosso do Sul o Sinpospetro/MS tem-se mostrado irredutível a essa questão. “Não permitimos retrocesso nas negociações. Precisamos avançar cada vez mais e não retroceder nos benefícios aos nossos trabalhadores”, afirmou ele. Os demais benefícios previstos na CCT anterior foram mantidos, como adicional de férias, cesta básica e outros.